Feira de Educação e Emprego

No final de semana passado, de 22 a 26 de outubro, teve em Brasília a Feira de Educação e Emprego. Estive presente por dois motivos: fui escalada para trabalhar no evento, e assunto pro meu blog.
A feira, todos os dias estava muito vazia. Tiveram alguns eventos e palestras muito interessantes, como a com o diretor regional do Mc Donald's, porém o corum não ultrapassava 20 pessoas.
Os stands, na sua grande maioria, eram de faculdades e universidades locias, tendo apenas 3 de empregos mesmo, sendo eles o meu, oferendo estágios, o da JCI, que é estágio não remunerado e o de uma empresa de mergulho profissional. Para que não conhece a cidade, lembro que aqui não tem mar, nem rio, nem nada! Apenas o Lago Paranoá, que não dá pra fazer muito mergulho. Tinha até um que não tinha nada a ver com o tema, só estava lá para divulgar a marca.
No geral a feira foi muito ruim, não tinha atrativo nenhum, não chamava atenção para empregos e, quem não estivesse estremamente atento aos panfletos não ficou sabendo do evento.
A proposta em si era ótima, porém não foi bem aproveitada. Precisamos prestar mais atenção no que os jovens realmente querem e esperam do mercado de trabalho e, quando isso acontecer, fazer uma ótima divulgação para que tudo seja muito bem aproveitado.

Lei nº 1788/08

Depois de tantos anos e tantas discussões foi assinada a nova lei de estágio. Mas ao contrário do que muitos imaginaram não foi a calmaria desejada. Todos os setores sofreram uma reviravolta! Os órgãos públicos tiveram que aprovar verbas as pressas para se enquadrar, as universidades não estão assinando contratos porque ainda não sabem como aigr de acordo com a nova lei. E tudo isso por meros 22 artigos...
É pessoal, muita coisa boa vai acontecer quando a nova lei estiver em pleno vapor, mas até lá está tudo muito confuso. Na universidade onde eu estudo, a área de estágio está perdida. Toda uma reestruturação interna tem que acontecer antes que todos os universitários possam voltar a "concorrer ao mercado de trabalho". Na empresa onde faço estágio, que por sinal é uma agente de integração na intermediação de estágios, está tendo que se reformular e com isso um grande número de estagiários está receosos e extremamente ociosos. Fizemos até um bolão pra ver até quando os nossos pescoços duraram...
Mas no geral, pra quem a lei for valer - que são os novos contratos e as prorrogações- vai ser muito bom!!!
As mudanças mais visíveis foram:
- obrigatoriedade de auxílio transporte;
- recesso remunerado de 30 dias após 1 anos de estágio, e quando o tempo for menor o recesso é equivalente;
- carga horária reduzida pela metade em época de provas;
- permanência máxima de 2 anos em cada empresa;
- a instituição de ensino que vai monitorar e fiscalizar o estágio;
- a cada 6 meses são acrescidas 3 novas atividades (um ganho gigantesco, se a lei for seguida a risca, já que o estagiário nem a empresa vão poder se acomodar e o risco de ficar estafado é menor), entre outras melhorias.
O problema é se as alterações mais sérias vão ser mesmo seguidas, ou só ficarão no papel. Mas isso só uns meses para frente dirão e cabe a cada novo estagiário fazer valer todos os seus direitos, inclusive os de não estagnar e realmente aprender, e não ser apenas um boy com nome bonito.